Quem nunca desejou um corpinho “sarado”,
com músculos aparentes e bem definidos? E aquele abdome “tanquinho”? Ou
talvez aquele bumbum durinho e bem torneado?
Esta é uma grande realidade vivida em
todo o país e diversas regiões do mundo. A busca incessante por um corpo
esbelto e com belas curvas acabou se tornando uma necessidade e
prioridade para muitos, seja para se afirmar em um determinado grupo ou
para atender às necessidades pessoais, midiáticas ou da tão falada
qualidade de vida.
E para ajudá-los nessa longa caminhada a
este objetivo, se colocam à disposição profissionais cada vez mais
qualificados e comprometidos com o real objetivo do cliente – personal
trainers, nutricionistas, fisioterapeutas, dentre outros – todos
engajados em uma só idéia: atingir o tão esperado resultado, o CORPO
SARADO.
Nutrição e Treinamento Neuromuscular
Sabe-se que para um aumento da massa
muscular e diminuição da gordura corporal, devemos manter uma dieta bem
balanceada e que contenha quantidades adequadas de carboidratos,
proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, além de uma ótima hidratação e
uma excelente rotina de treinos.
O treinamento neuromuscular estimula a
síntese de proteínas e o aumento da massa muscular acaba se dando quando
a síntese de proteínas acaba sendo maior que a degradação das mesmas.
Lógico que para ocorrer uma maior síntese dessas proteínas, a
alimentação passa a exercer um papel fundamental. Os carboidratos
consumidos em pré-treino, por exemplo, têm a capacidade de aumentar a
reserva de glicogênio muscular e de aumentar a capacidade do
prolongamento da duração do exercício ou da sua intensidade. No
pós-treino, os carboidratos devem ser ingeridos ainda nos primeiros
minutos – geralmente de 15 a 30 minutos, período onde a janela
metabólica está mais suscetível a uma maior absorção destes nutrientes –
e se possível, acompanhados de proteínas e fibras, importantes para uma
maior reparação tecidual e reestruturação da homeostase.
As proteínas, formadas por pequenos
blocos nitrogenados denominados aminoácidos, devem ser ingeridas em
maior quantidade também no pós-treino, pois as concentrações de
aminoácidos geralmente encontram-se diminuídas e este talvez seja o
principal componente da reestruturação muscular. Existem hoje 22 tipos
diferentes de aminoácidos e apenas 14 deles são sintetizados pelo corpo
humano através dos alimentos. Os outros 8 aminoácidos, chamados de
essenciais, são encontrados geralmente em carnes, ovos, leites e peixe,
enfim, proteínas de origem animal ou completas.
As proteínas incompletas ou vegetais têm
a falta de um ou mais desses aminoácidos ou a sua presença em
quantidades insuficientes, por isso as mesmas se combinam no organismo
para formar a cadeia de aminoácidos essenciais através da alimentação
ingerida com até 24 horas de intervalo. Mas o consumo excessivo também
pode causar desidratação e sobrecarga renal pela excessiva produção de
uréia, problema que pode ser solucionado com a ingestão de mais fluidos
(água) – 6 a 8 copos durante o dia, o que dá em torno de 1200 a 1500
mililitros de água extra.
Quanto às gorduras, pode não parecer,
mas elas também são muito importantes na nossa dieta, principalmente as
gorduras essenciais. As gorduras essenciais devem ser supridas pela
alimentação, pois assim como os aminoácidos essenciais, nosso corpo não
os produz. Castanhas, nozes, sementes e óleos de peixe são excelentes
fontes de gorduras essenciais. Nosso corpo, através da ação de diversas
enzimas, consegue sintetizar outros tipos de ácidos graxos os quais
exercerão importante papel fisiológico como aumento do valor metabólico
basal, baixa da concentração de colesterol plasmático, aumento da
sensibilidade à insulina, e muito mais.
Procure hidratar-se constantemente para
repor a perda de água e sais minerais provenientes do suor, evitando
assim uma possível desidratação e desequilíbrio iônico bem como os seus
efeitos negativos no desempenho do treinamento.
Mantenha a sua rotina de treino e
procure um profissional capacitado para planejar (periodizar) todo o seu
treinamento. Esta periodização lhe trará maiores resultados e
organizará seu treinamento em fases específicas, controlando melhor a
sua intensidade, volume, freqüência, duração e outros aspectos de
treino.
O descanso também é fundamental para uma
maior reparação tecidual pois é principalmente neste período que o
músculo sofre as principais adaptações morfofisiológicas.